" As vezes dá preguiça na areia movediça, quanto mais eu mexo mais afundo em mim, eu moro num cenário do lado imaginário eu entro e saio sempre quando tô a fim... ♫ "
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Fogos de Artifício: Para mim!
Então...vamos ao começo, literalmente!Não só no blog, mas no ano.Não, eu não estou louca nem tampouco perdida no tempo.Mas é que este ano de 2011 está começando agora para mim formalmente.Digo formalmente porque estamos em 19 de fevereiro de 2011.Vou explicar porque antes que me tomem por uma doidivanas.Eu amo essa época de Natal, e Ano Novo, acho que todos ficamos tomados pelo espírito Natalino (pode parecer piegas, mas é!), mais humanos, mais felizes, ao menos eu sim.E tem também a reunião com a família, "os causos" e risadas em frente a ceia, as luzes e claro os fogos!Tudo que tenha luz, cor e brilho simplesmente me fascina!E Janeiro, ah o mês de janeiro...meu preferido dentre os meses.Ele chega preguiçoso trazendo com ele o gostinho e a esperança do novo, do possível...de novos projetos, novos acertos e porque não, novos erros? Somos humanos, podemos nos dar ao luxo de errar, para mais tarde poder acertar.Mas ainda devem estar se perguntando porque cargas d'água essa maluca disse que o ano está começando em meados de fevereiro?Simples, logo no início do ano houve uma fatalidade familiar, obrigando-me a me despir de toda alegria que trazia comigo, os projetos de janeiro, viagens e tudo o mais...
Então, agora já um pouco refeita de tudo já me sinto pronta para retomar, os projetos, a esperança, os desejos e tudo o mais que deixei temporariamente suspenso.
Então, FELIZ ANO NOVO PARA MIM!!!
E, já que estamos falando de Ano Novo, nada mais justo que eu deixar aqui a famosa Receita de Ano Novo do poeta Drummond:
" Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre. "
(Carlos Drummond de Andrade)
Então meus caros, tratemos de merecê-lo! E fazê-lo da cor do arco-íris!
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